sábado, 9 de abril de 2011

Acordo Monetário

Como nada nessa vida é eterno, nos seres humanos temos um tempo de vida limitado, tempo esse que varia de pessoa para pessoa. Todos nos um dia morreremos, e para o exercício dessa profissão faz-se necessário a morte de alguém. A profissão a que me refiro,  é a de CARPIDEIRA, profissão exclusiva do sexo feminino, onde mulheres são contratadas para chorar em velórios. Essa profissão existe há mais de dois mil anos, e apesar de parecer uma profissão antiga e pouco comum, em 2009 no enterro do estilista Clodovil Hernandes houve a contratação dos serviços de uma carpideira. estima-se que uma carpideira recebe cerca de R$ 300,00 reais por serviço. Acredito que não seja uma profissão muito fácil, deve ser no minímo estranho, já que as lágrimas derramadas pela carpideira não passam de um simples acordo monetário.
O Jornal Folha de São Paulo trouxe uma entrevista feita com uma carpideira : "Ángela Díez Compostrana, de 63 anos, é CARPIDEIRA profissional desde os 21 na cidade de Casar de Cáceres. O trabalho dela vai da oração de salmos e acender velas até cuidar de trâmites legais e documentos do morto para a família. Folha de São Paulo, 03/11/2009". Na minha opinião a entrevistada quiz demonstrar que seu serviço vai além de algumas lágrimas, que a prestação de seus serviços serve como um apoio emocional para a família do falecido.

                                                                                       ROMUALDO FERREIRA

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